Os Antigos diziam: “De minima non curat praetor”. Como quem diz: não percamos tempo com minúcias nem com assuntos menores.
Há um Eça de Queirós mínimo? Certamente que sim. Queirosiana Mínima: pequenas reflexões, observações avulsas, memórias recônditas. Noutros termos: Eça é feito também de queirosianismos mínimos.
Os Meus Eças (1): Ao longo da minha vida tenho convivido com vários Eças. Com os meus Eças, desdobramentos e feições distintas de um escritor cuja multiforme diversidade não cessou, até hoje, de me surpreender. (continuar a ler)
Os Meus Eças (2): Os meus primeiros Eças foram, então, atravessados por acasos, por equívocos, por juvenis atrevimentos e por secretas admirações. Provavelmente é assim que os grandes amores começam e é assim também, às vezes a partir de um encontro casual e inesperado, que duram o tempo das nossas vidas. (continuar a ler)
Os Meus Eças (3): Depois, veio o meu Eça mais, digamos, “escolar”. Pelo fim dos anos 70, início dos anos 80, ainda se lia alguma coisa nas escolas secundárias e Os Maias eram leitura “obrigatória”. Nunca gostei da expressão: para mim, a leitura não deve ser “obrigatória”, muito menos a d’Os Maias. (continuar a ler)